"A mais cruel das dúvidas é o porquê.
Suas aplicações e contextos são tantos, que seria capaz de desvendar
todos os mistérios da natureza humana.
Até que, passado certo ponto, as respostas se esgotam e a pequena dúvida ainda paira em algum lugar de sua mente,
tirando-lhe o sono, a sanidade, seus desejos mais primários.
E então você se pergunta como foi que começou com aquele questionário todo, em primeiro lugar.
A resposta para essa última pergunta é clara:
você precisava saber a razão de suas ações, entender como chegou a fazer tudo o que fez.
Mas você não admite, talvez por hipocrisia, talvez apenas por não ser forte o bastante, além do quê, não importa como tudo aquilo começou, não mais.
Não há mais nada que você possa fazer para remediar o passado e a consciência disso é arrasadora, talvez apenas não tão arrasadora quanto a sensação de impotência perante sua própria vida fora de rumo.
Então você se pergunta... Porquê?"
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